Marielle: Nome de Bolsonaro é citado em investigação, e caso pode parar no STF

Revelação foi feita pelo Jornal Nacional na noite de hoje (29)

Por REDAÇÃO JB

INFORME JB: 'Bolsonaro só se esqueceu de combinar com os russos, no caso, os governadores'

O "Jornal Nacional" divulgou, hoje, uma história complicada que envolve o nome do presidente da República no inquérito que investiga o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco. Um dos milicianos envolvidos no caso, já preso, teria ido ao condomínio onde o presidente tem casa, no Rio, se apresentando ao porteiro como visitante da casa de Bolsonaro. O funcionário da portaria, em depoimento à polícia, disse que o próprio "seu Jair" autorizou a entrada do carro, pelo interfone.

Mas o jornal apurou que no mesmo dia o deputado Bolsonaro estava na Câmara, em Brasília, tendo inclusive registrado presença em uma comissão. 

O porteiro também disse que ao entrar no condomínio o carro do visitante se dirigiu à casa de outro miliciano envolvido no caso, o Ronie Lessa, também já preso, acusado de ter atirado na vereadora.

O advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, declarou à TV Globo que é "mentira", que estão querendo "atacar a imagem do presidente".

A polícia quer a gravação da conversa do porteiro com o "seu Jair", quando este teria autorizado a entrada do carro, mas perguntou ao STF como agir neste caso, já que o presidente tem foro privilegiado. O condomínio arquiva todas as conversas e é possível ouvi-las.