Nas redes sociais, Bolsonaro publica vídeo de conversa vazada de líderes mundiais

Presidente brasileiro afirma que sempre buscou 'diálogo com os líderes do G7, bem como da Espanha e Chile'

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Vídeo mostra líderes europeus falando de Bolsonaro

Nas redes sociais na tarde deste domingo (25), o presidente Jair Bolsonaro retuitou um vídeo de uma conversa vazada entre a chanceler federal alemã Angela Merkel, o presidente francês Emmanuel Macron e o premier britânico Boris Johnson em que os líderes falavam sobre as queimadas na Amazônia e afirmam que iriam entrar em contato com líder brasileiro para tratar e ajudar sobre o problema ambienta

Em resposta ao 'vazamento' do vídeo e ao ser citado, Bolsonaro tuítou: "Desde o princípio busquei o diálogo junto aos líderes do G7, bem como da Espanha e Chile, que participam como convidados. O Brasil é um país que recupera sua credibilidade e faz comércio com praticamente o mundo todo". 

Chanceler alemã 

É possível escutar a alemã Ângela Merkel  mencionando no vídeo de reunião do G7 que ela vai falar com Bolsonaro para que o presidente brasileiro não fique "com a impressão de que está trabalhando contra ele". 

Já Johnson, premier britânico,  disse achar o contato de Merkel 'importante'. O anfitrião da reunião do G7, Macron levou a questão dos incêndios na Amazônia ao encontro e pediu "mobilização de todas as potências" para ajudar o Brasil e os demais países afetados pelas queimadas. Não sabendo de quem se tratava, o presidente francês, pergunta de quem os líderes estão falando e, após a chanceler alemã afirmar que tratava-se de Bolsonaro, o líder francês começa a esboçar uma resposta, um dedo é visto na frente da câmera e a transmissão foi interrompida.

Macron chegou a afirmar que Bolsonaro mentiu sobre compromissos climáticos e declarou que será contrário ao acordo entre a União Europeia (UE) e o Mercosul — posicionamento endossado por membros pequenos do bloco europeu, mas questionada por Merkel e Johnson.

Já o brasileiro disse que não iria procurar o presidente francês, fez criticas, mas disse que  aceitaria conversar se a inciativa partisse do francês. 

*** com informações de agências

G7