Entre promessas e pressões: o peso da nova geração no futebol brasileiro

Por JB GAMES

.

.

Nos últimos anos, o futebol brasileiro tem vivido um movimento curioso: enquanto alguns veteranos seguem em alta, a responsabilidade pelo futuro da Seleção e dos grandes clubes recai, cada vez mais cedo, sobre os ombros de jovens talentos. A chamada "nova geração" já não é apenas promessa, virou realidade.

Jogadores como Beraldo (revelado pelo São Paulo e hoje brilhando na Europa), Endrick, Vitor Roque e, mais recentemente, Tarciane na Seleção Feminina, ilustram bem essa transição. Eles chegam com força, mas também com uma carga emocional e midiática que nem sempre é fácil de suportar.

Beraldo, por exemplo, passou a estrela mundial se destacando nas mídias em diversas situações, como na partida em que o futebol brasileiro segue sendo um celeiro de talentos. Mas para que essas joias virem diamantes lapidados, é preciso mais do que talento: é preciso paciência, estrutura e humanidade.

Como torcedores, cabe a nós reconhecer o valor do processo. Celebrar os gols, sim, mas também respeitar o tempo de quem ainda está a aprender a jogar sob holofotes. No fim das contas, a nova geração só vai prosperar se tiver espaço para errar, e aprender.