Palestinos marcham pelo "direito de retorno" após banho de sangue em Gaza

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Israelenses e palestinos se preparavam para novos confrontos nesta terça-feira nos territórios palestinos, um dia depois de um banho de sangue em Gaza, no dia mais violento em quatro anos na região, que terminou com 58 palestinos mortos por tiros de soldados israelenses.

Os palestinos da Faixa de Gaza e da Cisjordânia ocupada recordam a "Nakba", a "catástrofe", como definem a criação do Estado de Israel em 1948 e o êxodo de centenas de milhares de pessoas.

Nesta terça-feira, os mortos da véspera eram sepultados em Gaza. Os confrontos de segunda-feira coincidiram com a inauguração da nova embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém, a dezenas de quilômetros da fronteira entre o território palestino e Israel.

Enquanto representantes israelenses e americanos celebravam um "dia histórico" e a aliança entre os dois países, 58 palestinos, incluindo oito menores de idade, morreram por tiros de militares israelenses.

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O movimento também denuncia o bloqueio imposto há mais de 10 anos à Faixa de Gaza por Israel para conter o Hamas.