Angola lembra 5 anos do fim da guerra civil mais longa da África
Agência EFE
LUANDA - Angola lembra amanhã o quinto aniversário da assinatura dos acordos que puseram fim a uma guerra civil de quase 27 anos, o conflito armado mais longo da África.
No dia 4 de abril de 2002, representantes do Governo angolano e do grupo rebelde União Nacional para a Independência Total de Angola (Unita) assinaram em Luanda um cessar-fogo para pôr fim à guerra interna iniciada em 1975 na ex-colônia portuguesa.
O documento foi firmado pelos chefes das Forças Armadas Angolanas, general Armando da Cruz, e da Unita, Abreu Muengo Ukwachitembo 'Kamorteiro'.
A data histórica, chamada de Dia da Paz e da Reconciliação, será lembrada com eventos religiosos em Luanda e nas capitais de províncias, e também com espetáculos musicais, fogos de artifício e competições esportivas.
A paz em Angola permitiu que o país obtivesse um progresso econômico inédito, fundamentalmente em função de sua riqueza petrolífera.
Entretanto, apesar de a economia angolana ser uma das dez mais fortes do continente, o país ainda é marcado pela pobreza e a exclusão.
Angola é o segundo maior produtor de petróleo da África. Nos próximos meses pode chegar a ser o primeiro, principalmente se a extração continuar caindo na líder Nigéria.
