Família de Andy Irons culpa "teimosia" de surfista por morte

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Após ter culpado a Assossiação dos Surfistas Profissionais (ASP), pela morte de Andy Irons, a família do surfista tricampeão mundial voltou atrás e agora apontou a "teimosia" de Irons como causa de seu óbito.

"Gostaria de agradecer à Equipe Médica da ASP pelo seu papel no evento sancionado pela em Puerto Rico e quer transmitir o seu apreço para os médicos que trataram Andy lá. Eles foram profissionais e fizeram tudo que podiam para cuidar da saúde de Andy, disse Danielle, mãe do surfista.

"Sei como pode ser teimoso Andy, e uma vez que ele faz a sua mente não há alterá-lo. Ele foi criado em voltar para casa", completou.

Além da nova opinião, os familiares de Irons agradeceram a todos que se comoveram com a morte do surfista. No último dia 14, na praia de Hanaley, onde Andy morava, foi feita uma homenagem com mais de três mil pessoas.

Na ocasião, a mulher do surfista, Lyndie, que está grávida de oito meses, o irmão Bruce e os pais jogaram as cinzas ao mar.

Morte

A morte do surfista Andy Irons, tricampeão do circuito do WCT, pode ter sido decorrência de uma overdose de medicamentos. A conclusão é do Tarrant County Medical Examiner's Office, laboratório responsável pelo exame do corpo de Irons, que morreu na terça-feira.

Irons foi encontrado morto em um quarto de hotel da cidade de Dallas, dois dias depois de abandonar um torneio do circuito mundial de surfe em Porto Rico por questões médicas. O surfista voltava para sua casa em Kauai, no Havaí, mas parou no estabelecimento para repousar. Horas depois, seu corpo foi encontrado por funcionários.

Segundo informações divulgadas pelo Tarrant County Medical Examiner's Office a um jornal havaiano, as primeiras investigações apontam para uma possível overdose de metadona. A substância foi encontrada em um frasco de medicamentos, geralmente utilizados contra a insônia, que estava no quarto de hotel de Irons.

A autópsia do ex-surfista - que teria contraído dengue - está marcada para esta quarta-feira. Andy Irons, 32 anos, já havia admitido que o uso de remédios era comum entre os circuitos do WCT.