Carlos Eduar do Novaes
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Nove, oito, sete...
O
s turfistas que fr e- quentam a casa de apostas (clandestina) estão v aticinando que o Br a- sileirão será decidido no pho- toc hart. F altando sete r odadas par a cruzar o disco , os times estão contornando a cur v a de c hegada e entr ando na r eta fi- nal sem que seja possív el apontar um v encedor . Nenhum
ca v alo
consegue desgarr ar na ponta. O Cruz ei- r o , que tinha condições de a brir v antagem, f oi atr opela- do por Obina e sua turma, per- mitindo ao Fluminense li vr ar meia ca beça e assumir a lide- r ança. O Corinthians, que pa- r ecia per der o fôlego , r eagiu com seu no v o jóquei e encos- tou nos ponteir os, a brindo cin- co cor pos sobr e o segundo pe- lotão , onde cinco times estão embolados, disputando a pr o - v a, ca beça com ca beça. Nesta r odada, dos 10 primei- r os colocados apenas dois v e n- cer am seus jo gos: o T imão e o Botaf o go , que a dur as penas conseguiu botar o f ocinho no G-4. O Botaf o go vinha per den- do terr eno par a seus concor- r entes com um r etr ospecto que não anima v a ninguém a i n- cluí-lo entr e os f a v oritos: uma derr ota e oito empates segui- dos. Bastou, porém, derr otar o V itória par a tudo m udar n um toque de mágica. O alvineg r o , or gulhoso , passou a somar oito empates e uma vitória, portan- to , in victo há no v e jo gos. Real- mente, tem coisas que só acon- tecem ao Botaf o g o . Sua perf or- mance, no entanto , não v em entusiasmando os apostado- r es. Caso seu jóquei, J . Santa- na, não solte as rédeas, o time v ai aca bar encaixotado , no próximo sábado , pelo Atléti- co-MG, que escapou das últi- mas colocações e v em v oando pela cer ca e xterna. O Fluminense tomou a ponta depois de um empate com um gol de pênalti, que caiu do céu nos últimos min utos. Coisas es- tr anhas acontecer am com o tricolor nesse jo go . O atacante W ashington, que não f azia gols há oito r odadas, decidiu que- br ar o jejum de qualquer ma- neir a e ca beceou contr a as pró- prias r edes. Depois o gar oto T artá, que substituiu Rodri- guinho , f oi per sonagem de um f ato insólito: entr ou em campo e r ece beu o cartão amar elo sem sequer ter tocado na bola – no seu primeir o lance, fez uma f alta no ad v er sário . V eio o pênalti, e W ashington como que a quer er compensar o gol a f a v or do Atlético apr e- sentou-se par a bater . Conca também quis cobr ar e, pelo que se viu, houv e uma peque- na alter cação entr e os dois. Agor a me diz se um atacante que não mar ca v a há oito jo gos e fez um gol contr a tinha con- dições emocionais de cobr ar um pênalti aos 43 min utos do segundo tempo . Ainda bem que v eio uma or - dem do banco par a Conca co - br ar . Os locutor es par ecem gos - tar m uito dessa e xpr essão “v eio uma or dem do banco”. P or que não disser am lo go que Muric y Ramalho mandou o ar gentino cobr ar? Quem mais poderia dar a or dem? O massagista? A Uni - med? O pr esidente do clube? Deixem par a usar tal e xpr essão quando o banco f or o Itaú ou o Br adesco , e a or dem par a cobr ar f or de pagamento .
V alter ci Santos/Gazeta do Povo
ORDEM DO BANCO
– Conca bate pênalti no lugar de W ashington (99), que cor r e para a ár ea do Atlético
