BM&FBovespa anuncia redução de lote mínimo de ETFs

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SÃO PAULO, 21 de julho de 2010 - A BM&FBovespa anuncia que, a partir 02 de agosto deste ano o lote-padrão dos fundos de índices ou ETFs (Exchange Traded Fund, na sigla em inglês) será reduzido de 100 para 10 cotas, o que significa que o valor mínimo necessário para investir neste produto diminuirá também em dez vezes. Um lote-padrão do ETF BOVA11, que espelha o Índice Bovespa, por exemplo, passará dos atuais R$6.280,00 para R$628,00, com base no preço de fechamento do pregão de 19/07. O objetivo da Bolsa com esta medida é aumentar o potencial de negociação destes fundos, especialmente, entre investidores pessoas físicas.

Os ETFs são fundos espelhados em índices e suas cotas são negociadas em Bolsa da mesma forma que as ações. Ao adquirir cotas de um determinado ETF, o investidor passa a deter todas as ações componentes do índice a ele relacionado, sem ter de comprar separadamente os papeis de cada empresa. Desta forma, os ETFs podem proporcionar maior praticidade, rapidez e eficiência no momento de investir, além de facilidade para acompanhar seu desempenho, que está associado ao do respectivo índice.

Atualmente, são negociados sete fundos de índices na BM&FBOVESPA: BOVA11 (iShares Ibovespa Fundo de Índice), SMAL11 (iShares BM&FBOVESPA Small Cap Fundo de Índice), MILA11 (iShares BM&FBOVESPA MidLarge Cap Fundo de Índice), BRAX (iShares Índice Brasil IBrX-100 Fundo de Índice); CSMO (iShares Índice BM&FBOVESPA de Consumo Fundo de Índice); MOBI (iShares Índice BM&FBOVESPA Imobiliário Fundo de Índice), esses seis tendo o BLACKROCK BRASIL como gestor e o PIBB11 (PIBB Fundo de Índice Brasil - 50 - Brasil Tracker), que tem o Banco Itaú como gestor.

O volume financeiro registrado, em junho, pelos sete fundos de índices negociados na BM&FBOVESPA chegou a R$515,30 milhões, em 12.083 negócios. A participação de pessoas físicas no volume total de ETFs passou de 15,4% em maio para 23% no mês de junho. Os investidores institucionais continuaram liderando a participação no volume de ETFs, com 40,4%, seguidos pelas pessoas físicas (23%), instituições financeiras (20,5%), os investidores estrangeiros (15,%) e as empresas públicas e privadas, com 0,4%.

(Redação - Agência IN)