Sem firulas, Skank abre Palco Mundo só com sucessos da carreira

Por Osmar Portilho

Diferente dos dias dominados pelo rock pesado ou metal, o sexto dia do Rock in Rio 2013 tem predominantemente um público menos exigente e ligado mais ao pop radiofônico. Nesta toada, os mineiros do Skank abriram os trabalhos do Palco Mundo nas primeiras horas da noite deste sábado (21). O quarteto veterano subiu ao palco estreitando um elo com a nova geração ao abrir a apresentação em parceria com o rapper Emicida, grande expoente da nova onda de rappers, com a música Presença.

Mesmo veteranos do Rock in Rio, onde se apresentaram também em 2011, Shank disse que não consegue se acostumar com o mar de gente vibrando na plateia e emendou músicas que não estavam no repertório no festival anterior. Com isso vieram Saideira, Te Ver e Jackie Tequila, que levou o vocalista Samuel Rosa cantar junto ao público. 

Em É Proibido Fumar, de Roberto Carlos, um protesto bem mais chocante do que os vistos anteriormente. Acostumado a ouvir a plateia gritar "maconha" após o refrão, Samuel emendou, a plenos pulmões: "maconha é proibido, mas Mensalão de novo pode, né?". Com isso, o público foi ao delírio.  

A série de sucessos seguiu sem deixar a peteca cair. A tática de priorizar um setlist sem ousadias garantiu um show coeso para o quarteto mineiro, que ainda entoou Garota Nacional e chamou Nando Reis para participar deResposta.

Mantendo o público entretido e animado, o Shank fechou com Vamos Fugir e se encerrou comTão Seu.