50 Cent questiona por que Britney Spears não foi censurada
Agência JB
RIO - - It´s Britney, Bitch! - exclama a diva pop nos primeiros segundos de seu novo álbum, o recém lançado "Blackout". A frase que abre a elogiada faixa "Gimme More", contém a palavra "bitch", que tem conotação ofensiva, e gera muita polêmica nos orgãos de censura norte-americano, por denegrir a imagem da mulher.
A palavra é uns dos termos prediletos das estrelas do hip hop ao se referirem ao sexo feminino. No entanto por causa da censura, as músicas ganham versões limpas livres da palavra e outros termos ofensivos para poderem tocar nas rádios e televisões.
No entanto, isso não aconteceu com a nova música de Britney, onde é possível ouvir de forma intelígivel o termo. Teve gente que não gostou.
Enquanto promove seu novo disco "Curtis" em Londres, 50 Cent fez a seguinte a pergunta:
- Se a Britney pode usar a palavra que começa com "B", por que eu não posso?
- Acho que as regras se aplicam de forma diferente para cada artista - desabafou o MC, cujo nome de nascença é Curtis Jackson.
50 realmente tem do que reclamar. Ele acaba de lançar um videoclipe gravado em parceria do rapper Akon que foi batizado "I´ll Still Will" (algo como "Eu ainda irei" na tradução) para poder ser veiculado na TV.
- O nome da música é "I´ll Still Kill" ("Eu ainda Matarei"). Tive que mudar o nome para passar na MTV. O mais engraçado é que depois desse clipe , foi exibido um vídeo de um grupo chamado The Killers (Os Matadores).
Ainda sobre o assunto 50 mencionou seu mais recente projeto cinematográfico, o longa "Righteous Kill" (ainda sem título brasileiro), em que ele contracena com os mestres Al Pacino e Robert De Niro:
- Não houve problema para este título, apesar da palavra "Kill" (matar) aparecer lá. Realmente, coisas assim me fazem pensar que o hip hop é o filho bastardo da indústria do entretenimento.
Com informações do site norte-americano MTVnews.
