Enfim, um filme de terror, de fato: confira a crítica de 'Halloween

Por Tom Leão*

O assassino Michael Myers está de volta às telas

E assim se passaram 40 anos desde que o assassino em série Michael Myers estreasse no cinema, com a primeira versão de ‘Halloween’ (1978). O filme botou o nome do diretor John Carpenter no mapa e abriu caminho para toda sorte de slashers mascarados, a começar pelo Jason, da série ‘Sexta-feira 13’.

Como forma de comemorar a data, Michael está de volta nesta que é, sem dúvida, a melhor versão de todas, desde os dois primeiros (a parte 2 se passa na mesma noite e começa imediatamente no final do primeiro), após sequências e remakes/reboots sem inspiração. É um filme de terror de fato. Não um manjado desfile de cenas para fazer pular na cadeira, com o truque da música alta. Neste, até o mais escolado fã do gênero vai olhar para o lado em algumas partes. É realmente assustador.

Apesar da direção segura de David Gordon Green, o único senão é o roteiro, um pouco desconexo (foram três roteiristas). Dá para notar onde estão as ‘emendas’. Mas o clã de Laurie Strode (Jamie Lee Curtis, revelada no primeiro, agora com filha e neta na parada) está aí para mostrar que, com elas, não se mexe. A julgar pelo desfecho, e pela boa bilheteria nos Estados Unidos, provavelmente teremos continuação.

* Jornalista

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HALLOWEEN: *** (Bom)

Cotações: o Péssimo; * Ruim; ** Regular; *** Bom; **** Muito Bom