Mulheres empreendedoras na periferia

Por Mônica Francisco*

Como é importante dar condições às mulheres das áreas periféricas da cidade, de se fortalecerem economicamente.

Possibilitar que tenham acesso à formação empreendedora e que possam exercitar suas competências (que são muitas) e deixar fluir suas potencialidades, é mais que fazer que possam tocar um negócio.

É ir além. É dar condição dessa mulher manter sua família a  salvo. É sim, ou também, uma questão de sobrevivência.

Ao empreender, a mulher da favela ou das periferias da cidade, agrega a família, inclui os vizinhos e empreende socialmente.

Há toda uma economia do acolhimento e do afeto. Fortalecer os negócios criados gerenciados por mulheres, e cuidar de políticas públicas que de fato as contemplem, deve ser uma preocupação e um cuidado que a gestão e o legislativo municipal devem olhar e se ocupar com bastante afinco.

*Consultora na Ong Asplande, Colunista, pesquisadora e Membro da Rede de Instituições do Borel