Destaques da semana

Por Mariana Camargo

Daniel Casares, violonista espanhol, que toca hoje no Theatro Municipal

5ª Semana de Música Barroca Francesa, com participação do Centre de Musique Baroque de Versailles, com Mira Glodeanu (violino e direção musical) e João Rival (cravo).

Coro: Katia Velletaz, Caroline Brito, Yasmini Vargas, Carolina Faria, Nabila Trindade, Thiago Debossan, Murilo Neves, João Marcos Charpinel, Cae Vieira e Orquestra Barroca da UniRio (Direção Artística: Laura Rónai).

No repertório, “Atys”, ópera de Jean-Baptiste Lully. Sala Cecília Meireles, hoje (30/10), às 20h.

Orquestra Sinfônica Brasileira. Uma celebração Brasil-Espanha, sob a regência de Roberto Tibiriçá e com o violonista Daniel Casares. No repertório, obras de Bizet, Joaquín Rodrigo, Daniel Casares e “Capricho Espanhol” de Rimsky-Korsakov. Theatro Municipal, (30/10), às 20h.

Master Class e mesa-redonda com Daniel Casares

A passagem do violonista Daniel Casares pelo Rio de Janeiro não se limitará ao concerto do dia 30. Amanhã (31/10), das 11h30 às 13h30, ele ministrará uma master class para violonistas e estudantes de música no Auditório Guiomar Novaes (Sala Cecília Meireles). A inscrição é gratuita e deve ser feita através do e-mail masterclassdanielcasares@gmail.com.

Às 15h do mesmo dia, ele participa da mesa redonda "Questões de performance do violão clássico espanhol e do violão flamenco no “Concierto de Aranjuez”, de Joaquín Rodrigo", que integra a XII Série de Música Ibero-Afro-Americana. Entre os participantes do debate, estão: Prof. Titular Nícolas L. de Souza Barros (UniRio), Prof. Dr. Paulo Pedrassoli (UFRJ), Prof. Ms. Fábio Nin (CBM/UFRJ) e Fabiano Borges (UnB/Capes). A entrada é gratuita e será no Auditório Guiomar Novaes, Rua Teotônio regadas, 26 – Lapa.

 

Orphée, ópera de Philip Glass com a Orquestra do Theatro Municipal, sob a regência de Priscila Bomfim. No Theatro Municipal, quinta-feira (31/10), às 20h. Amanhã será a última chance para assistir a Orphée, que tem agradado muito aos espectadores.

   OPINIÃO

Sonia Clara Chivelder (atriz): “Saí inebriada do espetáculo. Estavam lá os espelhos que nos remetem ao Le sang d’un poète. É como se fosse uma alegoria alinhavando o tempo, onde não é possível haver um tempo dentro do tempo. O destino está ali presente e parece ser indissolúvel e a música de Glass comove na medida em que o seu ‘andante’ parece mover a nossa alma. Cenário deslumbrante, iluminação e figurinos nos tons sombrios dos nossos labirintos, chapeau!”

Luíza Alvim (PhD em Comunicação e Música): “Creio que o grande problema em Orphée foi pensar primeiro na beleza do cenário (recuado e com uma tela na frente) e pouco na emissão das vozes, o que prejudicou a audição, principalmente a de personagens secundários. Sobre a encenação, houve alguns momentos problemáticos, como a segunda volta de Orfeu do inferno, momento extremamente dramático, enquanto o personagem Heurtebise agia como se estivesse indiferente. Quanto à música, há momentos mais e outros menos inspirados destaco a citação a ‘Orfeu e Eurídice’, de Gluck e o final da ópera.”

José Staneck festeja o lançamento de três CDs como solista (harmônica) em concerto onde divide o palco com Ricardo Amado (violino), Ricardo Taboada (viola), Flávio Augusto (piano) e Ricardo Santoro (violoncelo). No repertório, obras de Villa-Lobos, Radamés Gnattali, Koellreutter, Edino Krieger e Piazzolla, entre outros. Sala Cecília Meireles, sexta-feira (1/11), às 20h.

Quarteto Françaix formado por Maria Fernanda Gonçalves (oboé e corne inglês), Nikolay Sapoundjiev (violino), Samuel Passos (viola) e Emília Valova (violoncelo). Obras de compositores brasileiros contemporâneos. Sala Cecília Meireles, sábado (2/11), às 20h.

Duo Interarte, formado por Paulo Santoro (violoncelo) e Cyro Delvizio (violão). No repertório, obras de Villa-Lobos, Tom Jobim e Piazzolla, entre outros. Sala Cecília Meireles, domingo (3/11), às 11h.