Natal dos Serpa: a festa anual mais cobiçada do high
Quem vai, torce para voltar. Quem nunca foi, sonha para um dia ser lembrado na lista de convites do jantar anual mais cobiçado do high: a festa de “Pré-Noel” de Carlos Alberto e Beth Serpa, sempre a dois ou três dias da noite de Natal. As mulheres adoram ir, até porque podem usar aquela roupitcha que há séculos esperava ocasião à sua altura para ser exibida. E podem usar também aqueles “enfeitinhos” preciosos nos braços, dedos, orelhas e pescoço. E olha que algumas cariocas têm “coisinhas brilhantes” de fazer inveja a qualquer catálogo da Christie’s. A decoração é item especial. Beth viaja, pesquisa, vai, volta, e sempre consegue surpreender com seu décor de Natal. São bonecos de neve que mudam de cor, são as fotos dos convidados marcando seus lugares, e cada ano num porta-retrato mais maneiro, são as árvores pisca-pisca nos centros de mesa, os bonecos mecânicos em tamanho humano e são seus presépios italianos vestidos de seda e organza. O menu é o clássico natalino: pudim de bacalhau, peru com purê de castanhas, lombinho com lâminas de maçã, tender com fios de ovos. À sobremesa, os tradicionais quindão e mousse de chocolate da casa, e a indispensável rabanada. Tudo regado ao champagne mais gelado, não vou dizer a marca porque vocês podem imaginar. E a cereja desse bolo: o show dos artistas da Fundação Cesgranrio/Casa Julieta de Serpa, com presépio vivo, anjos, coro de Papais e Mamães Noel e um Papai Noel retumbante, com roupas cada ano uma mais bonita do que a outra, distribuindo presentes para todos. “Dame” Fernanda Montenegro pela primeira vez participava dessa festa única. E brindou e aplaudiu como se assistisse a um espetáculo teatral magnífico. E, sim, a noite dos Serpa é digna das cortinas vermelhas do Municipal. Ou seria do Scala de Milão?
-----
AS MANIFESTAÇÕES em Paris perturbam não só o governo de Macron, como também as festas do high. Claudia Gouthier Niedzilsky marcou o aniversário do marido, Cyrill, num clube dos Champs Elysées. Na véspera, foi anunciada uma “manif”. Cláudia precisou desconvidar os mais de 100 amigos. E recebeu para jantar menor em seu apartamento: 70 pessoas. Anfitriã sofre...
-----
Com João Francisco Werneck