Negócios e a inteligência nas cidades

Por RICARDO SALLES

Policiais patrulham Times Square, em Nova York

Como a inteligência nas cidades afeta nossos negócios?

Para responder a essa pergunta precisamos descer alguns níveis antes de falarmos de cidades inteligentes. A era tecnológica nos propicia organizar nossas atividades utilizando produtos e soluções que automatizam as funções mais simples de nossas vidas. Os smartphones, as geladeiras digitais, os condicionadores de ar programáveis, dentre tantos outros, já fazem parte de nosso dia a dia.

Especificando um pouco mais, identificação de público em restaurante x horário x ticket médio; identificação da localização em tempo real de colaboradores de uma empresa, o controle efetivo do acesso de torcedores em estádios de futebol e a frequência de uso de suas dependências, o tempo em filas nas áreas de alimentação de shoppings centers, etc...são soluções consideradas inteiramente tangíveis em nosso tempo.

Pensando assim, podemos expandir essas ideias para melhorias nos serviços e consequente aumento da lucratividade. Este crescimento deve acontecer como um pensamento em cadeia, os clusters se tornam mais atrativos e daí, só a partir deste momento, devemos nos reportar a conectividade com as cidades.

Uma cidade inteligente é composta pela inteligência dos elementos que a compõe. O conceito deve ser repensado, pois sempre que há uma ação de cima para baixo, distorções podem acontecer e corremos o risco de não atingirmos resultados fincados em máxima eficiência.

Um caso interessante, a titulo de exemplo, seria pensarmos na Uber. Ela precisa de uma cidade inteligente para ser efetiva na qualidade do seu produto ou a cidade é que precisa de soluções deste padrão para ser inteligente?

Na próxima semana falaremos sobre o que um campeonato sul-americano de futebol nos ensinou. Gosta do assunto e quer sugerir algum tema? Envie um e-mail para ricardosalles@asmprojetos.com.br

CV

Ricardo Salles é um empreendedor e está à frente de movimentos associativos empresariais. É realizador de projetos de inteligência no Brasil e no exterior, dentre eles, o Porto Rio, da Rodoviária Niterói-Manilha e o BRT