Robôs de segurança da Copa serviram em missões no Iraque

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O Brasil anunciou a aquisição de robôs de segurança para trabalharem durante a visita do Papa, para as copas das Confederações e do Mundo, e para as Olimpíadas de 2016. Por US$ 7,2 milhões, o País vai receber em dezembro deste ano autômatos 510 PackBot, descritos pela fabricante iRobot como "multi-missões e testados para batalha", segundo o Daily Mail.

São robôs terrestres, cujo objetivo é monitorar rotas de passagem e procurar possíveis bombas. A tecnologia, definida pela fabricante como "estado da arte", permite que os autômatos entrem em locais de difícil acesso ou onde há, por exemplo, materiais tóxicos para humanos. Os PackBots ainda servem para missões de reconhecimento, entregando às forças de inteligência e segurança informações sobre os lugares por onde viajam.

Com alimentação de energia via bateria, os robôs têm capacidade de subir escadas e rampas com até 60 graus de inclinação. A velocidade pode chegar a 9,33 quilômetros por hora e o sistema continua funcionando embaixo d'água a até 91 centímetros abaixo da superfície.

O mesmo tipo de robôs comprados pelo governo brasileiro já serviu em missões no Iraque, ajudando soldados em operações de reconhecimento, por exemplo, segundo a iRobot. Quando equipados com GPS, acessório opcional, o PackBot consegue voltar ao dono mesmo depois de se perder, e consegue gravar caminhos para refazê-los em situações determinadas.

A lista de opcionais que os robôs podem carregar também inclui câmeras com sensor térmico, pequenas armas e dispositivos cara cortar cabos. Os autômatos ainda têm a capacidade de voltar à posição normal, caso capotem, e têm um modo de comando com joystick.