Cientistas chineses desenvolvem 'pele eletrônica' de última geração

O dispositivo proporciona a troca de estímulos de altíssima sensibilidade entre humanos e robôs

Por JORNAL DO BRASIL

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A tecnologia está sendo desenvolvida por uma parceria entre três universidades chinesas e se encontra entre as mais avançadas do ramo, com nível de detalhes inédito.

O protótipo da "pele eletrônica" é capaz de enviar e receber estímulos usando o efeito piezoresistivo, que é o princípio da mudança da resistência elétrica em dispositivos de metal após aplicação de carga mecânica.

Para controlar o robô, o operador precisa instalar o dispositivo nas articulações e utilizar óculos de realidade virtual. Um outro dispositivo com sensores semelhantes também é instalado em partes do robô. A comunicação entre as duas partes é sem fio, feita por Bluetooth ou Wi-Fi.

 


 

[Eletrônicos integrados à pele para capturar respostas táteis: interfaces homem-máquina.]

Quando em operação, sinais são enviados para a "pele eletrônica" que vibra em diferentes frequências, de acordo com a intensidade dos movimentos e pressões aplicadas. O sistema é tão sensível, que consegue até identificar diferenças de textura entre materiais duros e moles.

Por enquanto, o protótipo é capaz de funcionar sem interrupções por mais de uma hora e ficar no modo standby por cerca de duas semanas.

O estudo foi feito pela Universidade Municipal de Hong Kong, Universidade Dalian de Tecnologia, Universidade de Tsinghua e pela Universidade de Ciência Eletrônica e Tecnologia da China.

A expectativa é que a revolucionária tecnologia auxilie em situações extremas como o desarmamento de bombas e a manipulação de lixo radioativo. (com agência Sputnik Brasil)