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Defesa Civil de Teresópolis já interditou 550 residências

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RIO - Além de auxiliar os bombeiros no resgate de corpos e socorro às vítimas das enchentes, a Defesa Civil de Teresópolis intensificou, desde a segunda semana da tragédia das chuvas, o trabalho de identificação de novas áreas de risco e interdição de casas. De acordo com o secretário Flávio Castro, cerca de 550 residências já foram interditadas no município após o temporal do dia 12 de janeiro.

O trabalho desempenhado por 92 profissionais da Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil - entre engenheiros, geólogos, geógrafos, arquitetos e agentes - conta com o auxílio de cem voluntários. Os relatórios das equipes contribuem para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social definir as famílias que irão receber o aluguel social.

“Em um primeiro momento, a nossa atuação foi exclusivamente na retirada de corpos e auxílio às vítimas. Esse trabalho continua, mas já estamos em um segundo momento, que consiste percorrer o município para identificar as novas áreas de risco”, explica o secretário Flávio Castro.

Segundo Castro, a geografia dos três distritos de Teresópolis foi modificada, contribuindo para o surgimento de novas áreas com riscos de deslizamentos e enchentes. “Acredito que no mês de fevereiro já teremos concluído todo o trabalho. Já interditamos cerca de 550 casas, a maioria de forma definitiva”, afirma o secretário, destacando que Caleme, Granja Florestal e Salaco são as regiões com o maior número de interdições.

As residências condenadas pela Defesa Civil estão sendo cadastradas e ofícios foram enviados às concessionárias de água (Cedae) e energia (Ampla), para que os serviços não sejam prestados. Tal iniciativa ocorre desde 2009, primeiro ano de governo do prefeito Jorge Mario, quando foram retiradas 200 famílias de áreas de risco, totalizando cerca de mil pessoas que estão sendo atendidas pelo aluguel social da Prefeitura.

As residências foram demolidas e as áreas reflorestadas para evitar novas ocupações. As famílias assinaram também termo de compromisso se comprometendo a não retornar mais aos locais. Em 2010, a Defesa Civil interditou 177 casas e 126 famílias foram incluídas no aluguel social.