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Pag. 29 - EM EXTINÇÃO

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Proibidos comércio e exportação das espécies As aves ameaçadas são protegidas pela lei brasileira, mas, segundo o órgão americano, “os mecanismos regulatórios inadequados são um fator de risco que põem em perigo a existência dessas espécies”.

Os americanos acreditam que colocar as espécies como ameaçadas pode acelerar o fluxo de verbas federais para projetos de conservação, além de alavancar negociações internacionais que intensifiquem os esforços de proteção.

O órgão afirma que, sob sua proteção, a comercialização e a exportação das aves ameaçadas – ou de produtos derivados delas – ficam estritamente proibidas. As exceções são as pesquisas científicas e os esforços que visem à prevenção das espécies. A Mata Atlântica do Brasil é uma das florestas mais diversificadas biologicamente do mundo, e já ocupou mais de 1,3 bilhão de km². No entanto, apenas 7% desta área continuam intactos hoje.

Uma das causas é o desenvolvimento da agricultura e das áreas urbanas, já que mais de 2 mil km² da floresta foram destruídos de 2002 a 2008, de acordo com um relatório da Agência Ambiental Brasileira publicado este mês.

No Congresso Mundial Florestal de 2009, representantes do Brasil, da Argentina e do Paraguai prometeram que seus governos alcançariam um “desmatamento zero” na floresta até 2020. O presidente Lula também se comprometeu a restaurar a Mata Atlântica para 20% do seu tamanho original.

Já o Banco Mundial forneceu 13 milhões de dólares em subsídios para proteger o Cerrado brasileiro, único bioma onde muitos pássaros em risco de extinção e outros animais são encontrados.