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Comissões da Alerj aprovam reajuste do Bilhete Único e fim de isenção nas barcas

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Nesta quarta-feira (23), deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) deram parecer favorável a mais dois projetos do pacote proposto pelo governo do Estado para combater a crise no Rio. 

O projeto sobre o reajuste de R$ 6,50 para R$ 7,50 do Bilhete Único a partir de janeiro de 2017 foi considerado constitucional pelas comissões da Casa. Ele ainda segue para votação no plenário, o que ocorrerá somente em dezembro.

O projeto de lei 2.248 quer ainda limitar o subsídio para cada usuário a até R$ 150. O governo diz que a mudança afetará apenas 2% da população.

Já o projeto 2.247 propõe pagamento de passagem das barcas aos moradores de Paquetá e Ilha Grande, hoje isentos. Ele também teve parecer favorável dos deputados.

Durante a sessão, servidores fizeram um protesto contra a divisão desigual de convites para entrar no plenário. 

A Mesa Diretora da Alerj aprovou ainda oito projetos do presidente da Casa, Jorge Picciani (PMDB), que cortam regalias dos deputados. Cinco deles, que somam uma economia de R$ 5,6 milhões por ano, têm efeito imediato. Os demais são projetos que precisam ser submetidas ao plenário e podem representar uma economia anual de R$ 26,05 milhões.

Os atos que passam a valer desde já são o corte de combustível dos carros de parlamentares (R$ 1,5 milhão); a publicação de discursos apenas em Diário Eletrônico (R$ 2 milhões); o fim dos selos (R$ 1,5 milhão); a redução de vagas alugadas para estacionamento de carros (R$ 600 mil); a criação de uma comissão para melhorar o Portal da Transparência.

As questões que precisam ser votadas pelos parlamentares são a antecipação de sessões solenes para economia de hora extra e energia (R$ 18 milhões); a redução da troca de frota, que era de 4 em 4 anos (R$ 8 milhões); e o fim dos coquetéis (R$ 50 mil).