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Menina argentina que caiu em vão do Galeão deixa CTI

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A Secretaria Municipal de Saúde informou que a menina argentina Camila Palacios, de 3 anos, que caiu de um vão no Aeroporto Internacional Tom Jobim, no sábado (4), já deixou o Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Hospital Municipal Miguel Couto, para onde foi transferida nesta terça-feira. Ela foi levada para uma unidade intermediária e seu estado de saúde apresenta melhoras, mas ainda não há previsão de alta.

O acidente ocorreu por volta das 17h , quando Camila brincava com dois irmãos em uma área próxima à escada rolante no segundo andar do Terminal 2. 

A menina recebeu os primeiros socorros no serviço médico da Infraero e foi levada para o Hospital Souza Aguiar. A Infraero informou que no local do acidente existe um guarda-corpo para evitar quedas das pessoas.

O médico que prestou o primeiro atendimento disse à polícia que a menina fez uma tomografia que teria indicado traumatismo craniano leve.

O vão no mezanino entre a escada rolante e o guarda-corpo de onde caiu Camila Palacios está 8 centímetros além do permitido. A afirmação é do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) da entidade, Agostinho Guerreiro, para quem o vão está fora das especificações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Segundo o dirigente, o Crea está preparando um relatório sobre o que foi apurado pela instituição. “O que eu posso antecipar é que existem as normas da ABNT e estes vãos que têm nas escadas e em lugares de passagem de público, como varandas, a recomendação é no máximo 11 cm, o que não é o caso de lá. Os indicativos apontam até agora um vão superior ao limite permitido, e o que está sendo mencionado é 19 cm, então para uma criança é um vão muito largo e perigoso", explicou Agostinho.