Depois do incêndio que matou uma pessoa e quase causou uma tragédia em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, na última quinta-feira, a secretaria de Meio Ambiente vai fazer uma operação nesta terça-feira para reprimir e tentar fechar depósitos clandestinos ou irregulares de combustíveis na cidade. O chefe da pasta, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, participam da operação que vai contar ainda com agentes da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente, do Comando de Polícia Ambiental e da Polícia Civil, técnicos do Inea e representantes da prefeitura de Duque de Caxias.
Na semana passada, Minc e o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, já haviam afirmado que medidas seriam tomadas contra os depósitos clandestinos e irregulares. De acordo com Cardoso, cerca de 30 locais funcionam de forma precária ou sem licença dentro do município, no que ele chamou de “bomba-relógio”.
Na quinta-feira passada, o depósito da empresa Petrogold explodiu matando um funcionário. A empresa funcionava com base em uma liminar e teve a licença de funcionamento cassada.