A Polícia Civil fluminense investiga a morte de um morador durante a Operação Trovão que aconteceu nesta terça-feira (22) na Maré, no subúrbio do Rio. O caso foi encaminhado à Divisão de Homicídios. Segundo o delegado Deoclécio Francisco de Assis, da 37ª (Ilha do Governador), que estava à frente da operação, as armas dos policiais envolvidos na ação serão periciadas.
"Todas as providências serão tomadas. Os policiais que chegaram primeiro no local prestaram depoimento e as armas serão encaminhadas para a perícia".
De acordo com o delegado, a hipótese do tiro ter sido disparado do helicóptero da polícia que dava apoio à operação está descartada. O delegado disse ainda que não houve troca de tiros entre policiais e traficantes no momento em que o morador foi atingido.
"O irmão da vítima foi o primeiro a nos acionar. Ele não viu nenhum policial civil próximo à vítima. Havia especulação lá por populares que, de repente, a vítima pudesse ter sido atingida por um tiro disparado pela aeronave, o que foi descartado pela perícia, uma vez que a vítima tinha sido atingida aparentemente por um tiro de pistola na altura do ombro. O tiro transfixou no braço e pegou no pulmão", disse o delegado.
A operação, que tinha como objetivo prender ntegrantes de uma quadrilha de sequestros-relâmpagos e roubo a veículos e residências, na região da Ilha do Governador, terminou com dois suspeitos presos e um menor detido nesta manhã. Os agentes foram ao local cumprir quatro mandados de prisão e seis de busca e apreensão nas favelas Parque União e Nova Holanda.