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Primeiro dia de ocupação da Rocinha tem 4 presos e 36 armas apreendidas 

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O primeiro dia da operação "Choque de Paz", que ocupou as favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu, todas na Zona Sul, teve um saldo de apenas quatro presos. As informações são da Secretaria de Segurança Pública.

Ao todo, os mais de três mil agentes que participaram da ação apreenderam 38 armas -  20 pistolas, 15 fuzis, uma submetralhadora e duas espingardas. Mais de 16 mil munições para diversos calibres também foram recolhidas pela polícia.

Ocupação sem tiros

A megaoperação de mais de 3 mil agentes nas favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu para a ocupação da região por forças de segurança não teve um tiro disparado. 

Apesar de barricadas montadas por bandidos nos acessos de uma das maiores favelas da América Latina e muito óleo espalhado nas ruas para dificultar o trabalho da polícia, a retomada do território não teve dificuldades.

Hasteamento das bandeiras

Ao som de muitos aplausos dos moradores, as bandeiras do Brasil e do Rio de Janeiro foram hasteadas, por volta das 13h  deste domingo, em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da favela da Rocinha, em São Conrado, Zona Sul do Rio de Janeiro. Mais tarde, às 14h30, foi a vez de o Vidigal receber a cerimônia. Segundo a PM, 160 homens do Batalhão de Choque vão permanecer na comunidade até que a UPP seja implantada.

O ato, que também foi realizado em outras comunidades pacificadas, representa a expulsão dos criminosos e a volta do poder público à região.  Participaram das duas cerimônias representantes de todas as instituições que colaboraram com a Operação Choque de Paz. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, cantaram o hino nacional e depois o hino da corporação. Fumaça azul foi usada para simbolizar a comemoração.

"A ação representa o sucesso de um planejamento detalhado e de união de forças. Diferentes forças com diferentes rotinas que se uniram com o objetivo comum de tomar o espaço e devolver ao povo o que ele merece", disse após o hasteamento das bandeiras o comandante da Operação de Tomada da Rocinha, coronel Pinheiro Neto