Quem decide fazer concurso público e está sem estudar há tempos, ingressar em cursos preparatórios é a melhor solução. Dependendo da carreira pública escolhida, será através do encontro com o professor em sala de aula que o aluno tomará conhecimento de assuntos talvez jamais vistos.
Segundo o diretor pedagógico da Academia do Concurso, Paulo Estrela, os cursos aproximam o aluno da nova realidade. "Assistindo às aulas, o aluno ganha massa crítica, além de receber dicas estratégicas importantes. No entanto, quem acredita que só assistindo às aulas conseguirá aprovação, está enganado”.
O aluno precisa entender que é fundamental conciliar a prática de exercícios de provas de concursos públicos anteriores com as aulas. Desta forma, ele, automaticamente, fará uma triagem dos assuntos que as bancas examinadoras tendem escolher para as provas, facilitando o próprio trabalho.
Para entender melhor, imagine, no caso do Direito Constitucional, se você fosse estudar toda a teoria dada nas faculdades de Direito, quanto tempo demoraria só para aprender esta matéria? Mas se você fizer exercício, cada erro cometido surtirá como um efeito desafiador.
Segundo Paulo Estrella, esta questão do desafio é algo que o estudante também deve entender. “Ao fazer prova e errar questões, que é natural quando estamos aprendendo, o estudante esbarra no problema da autoestima. Ele erra, acha que não está aprendendo e por isso acaba deixando a prática de provas de lado, se voltando para leitura, quando a satisfação de conquista é realizável pelo simples fato de se estar compreendendo o assunto. Mas isso deve ser vencido. O aluno deve encarar a prova como um desafio, enfrentando-a como se fosse um adversário que virá a ser derrotado pelo cansaço".
Além dos exercícios, outro quesito eficiente para quem está se preparando para os concursos é participar dos simulados. Flávia Mas já fez cursinho na Academia do Concurso Público. Para ela, a realização de simulados trouxe a nítida constatação de que conteúdo realmente foi apreendido.
O simulado funciona da seguinte forma: o professor tem o desafio de elaborar questões que porventura venham a cair na prova; já o aluno, de testar o conhecimento apreendido e aproveitar a grande chance de sanar muitas dúvidas que poderiam estar presentes na prova.