Os quatro bombeiros que estavam com mandados de prisão expedidos e eram considerados foragidos pela Justiça Militar se entregaram, na madrugada desta terça-feira, no Quartel Central da corporação, no Centro. Eles devem voltar ao trabalho nesta terça.
Há cerca de um mês um grupo de pelo menos 400 bombeirosrealizam manifestações e passeatas nas principais vias da cidade, com a intenção de reivindicar melhores salários e condições de trabalho. Segundo os manifestantes, o governo do estado não fornece nem protetor solar. Assim, os índices de câncer de pele entre guarda vidas costuma ser alto.
Nesta segunda-feira (16), um grupo de cerca de 1000 homens da corporação tomou conta das escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) até ser atendida em reunião com membros do governo.
No encontro, o grupo refez os pedidos de revogação da prisão dos bombeiros presos; cancelamento das punições, transferências e inquéritos administrativos e judiciais; e terem as faltas abonadas.
Por volta das 5h, o major Luiz Sergio Lima, o capitão Alexandre Marchesini, o primeiro-sargentoValdenei Duarte e o cabo Benevenuto Daciolo se entregaram no Quartel Central, para onde também foram levados o capitão Lauro César Botto e o tenente Felipe Braga, que estavam presos desde o dia 13 no Grupamento Especial Prisional (GEP).
Reunião com secretário estadual
Um encontro com o secretário estadual de governo, Wilson Carlos, e o secretário de planejamento, Sérgio Ruy, está prevista para o próximo dia 25. Na reunião, haverá discussão de reajuste salarial. No dia 3 de junho haverá um ato de agradecimentos aos parlamentares da Alerj e organizações que apoiaram a paralisação.
>> Leia também: Bombeiros em greve são os primeiros a chegar em incêndio no Centro