RIO - Na noite desta segunda-feira, a prefeitura notificou os consórcios de empresas de ônibus do município do Rio determinando que, se alguma das principais linhas do transporte público fosse afetada pela greve, as empresas pertencentes a estes consórcios deveriam se organizar para cessão imediata de veículos, a fim de suprir os ramais de ônibus eventualmente prejudicados.
A CET-Rio reforçou preventivamente a equipe de operadores na cidade para o dia de hoje, principalmente nos centros de bairros, onde há maior demanda pelo transporte público, como Madureira, Campo Grande, Méier, Santa Cruz e Bonsucesso.
Durante toda a madrugada, os agentes da prefeitura monitoraram a circulação de ônibus nas regiões da Central do Brasil, Leopoldina e Avenida Presidente Vargas do Centro de Operações Rio e nas ruas. Não foi observada diminuição significativa na quantidade de veículos nas principais linhas de ônibus.
Uma liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no início da manhã desta terça-feira considerou ilegal a paralisação de ônibus que teria começado à meia-noite. Durante a madrugada, foram registrados princípios de manifestações na porta das garagens das empresas de ônibus Vila Isabel, São Silvestre e Jabour, e no terminal de ônibus, em frente à Central do Brasil, na Avenida Presidente Vargas.
A Polícia Militar e a Guarda Municipal foram mobilizadas para dar apoio à circulação dos coletivos.
As linhas 1 e 2 do Metrô operam normalmente e com intervalos regulares. Segundo a concessionária, não houve aumento considerável nas estações devido ao anúncio de paralisação dos rodoviários e toda a frota está em operação desde as 6h até as 9h, horário de pico.
Os trens operam normalmente em todos os ramais (Deodoro, Santa Cruz, Japeri, Belford Roxo e Saracuruna). De acordo com a concessionária, toda a frota está em circulação no horário de pico da manhã, de 6h até as 9h.