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Traficantes entregues por familiares podem ficar no Rio

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RIO - A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro estuda a possibilidade de manter no Rio os traficantes que foram entregues à polícia pelos pais ou familiares durante a operação no complexo do Alemão.

Alguns criminosos, como o traficante Zeu, condenado pelo assassinato do jornalista Tim Lopes, já estão sendo transferidos para o presídio de segurança máxima de Cantaduvas, no Paraná. Entretanto, a Secretaria espera incentivar as famílias a entregarem outros suspeitos à polícia, que seriam, com isso, mantidos na capital fluminense.

No domingo, a PM prendeu Carlos Augusto, o "Pingo", acusado de ser um dos líderes do tráfico da comunidade Casinhas, após o pai do suspeito ter revelado aos policiais a casa de uma vizinha onde ele estava escondido. Ele se disse aliviado por ter entregue o filho à polícia. "Foi melhor ter entregado ele vivo do que morto. Se ele deve à Justiça, vai ter de pagar pelo que fez", afirmou. O traficante foi encaminhado ao setor de triagem da Polícia Civil acompanhado pelo pai, que ajudou na identificação.

Diego Raimundo da Silva dos Santos, conhecido como "Mister M", se entregou no sábado à Polícia Militar, na companhia de sua mãe, Neuza Maria dos Santos, e de pastores de uma igreja evangélica. Segundo a mãe, ela convenceu o filho a se render com a ajuda dos religiosos.