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Avião submerso: técnicas podem salvar vidas em situações de emergência

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Luiz Urjais, JB Online

RIO - Conferir o fecho do cinto de segurança, visualizar o local onde estão guardados os coletes salva-vidas e ter bom fôlego são algumas dicas de segurança para passageiros que utilizam com frequência o transporte aéreo. Isso é o que garante o executivo de treinamento da Sampling Planejamento uma das empresas que ensinam a passageiros de helicópteros a técnica de escape, em caso de submersão marítima Bráulio Candian Júnior. Ele destacou que cresce cada vez mais o número de pessoas que buscam o curso para saber como enfrentar situações críticas como a da manhã desta quinta-feira, quando um jato deslizou ao pousar no Aeroporto Santos Dumont e acabou caindo na Baía de Guanabara.

Em uma situação crítica, um macacão, por exemplo, se abotoado, pode virar uma bóia ressalta. Também é importante que a pessoa, antes de voar, saiba com a tripulação onde estão os coletes salva-vidas, em caso de emergência.

Segundo Bráulio, por ano, cerca de 25 mil pessoas se inscrevem para a prática destes treinamentos, divididos em aulas teóricas e práticas, com duração de um dia inteiro.

Pela manhã, prevalece o ensino dos riscos em meio à chuva, e quais as alternativas cabíveis de fuga, caso o mar esteja agitado exemplificou o executivo. À tarde, as aulas são em um simulador semelhante a uma cabine que, emergido num tanque, obriga a prática das diferentes formas de evacuação possíveis.

O especialista orienta pessoas que voam com frequência a exercitar seu fôlego em piscinas e lembra que manter a calma pode ser um trunfo em situações críticas.

- Apesar de ser difícil, é importante a pessoa se manter tranquila. A afobação não ajuda em momentos agudos.