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escoamento lento das águas aumenta drama na Baixada

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JB Online

RIO - Levantamento feito na manhã de hoje, 13/11, pela Coordenação da Defesa Civil do Estado mostra que, apesar das águas estarem baixando, o escoamento é lento e muitas pessoas continuam fora de suas residências, em função das inundações provocadas pelo transbordamento de córregos e rios.

Em Duque de Caxias, permanecem 80 pessoas desalojadas e 25 desabrigadas. Já em Belford Roxo, que no início da manhã atualizou os dados passados ao Estado, o total de desalojados é de 471, enquanto que o número de desabrigados é de 110. Em Nova Iguaçu 120 pessoas permanecem desalojadas. Em Tanguá, na região Metropolitana II, cuja prefeitura corrigiu suas informações na manhã de hoje, existem 193 desalojados (ontem a informação é que as pessoas estariam desabrigadas).

O balanço da Coordenação da Defesa Civil do Estado mostra ainda que em Valença, no Médio Paraíba, 148 pessoas estão desalojadas e 19 desabrigadas. Já em Três Rios, no Centro-Sul Fluminense, foram contabilizados 1,5 mil desalojados e 40 desabrigados. A cidade é hoje com o maior número de pessoas fora de suas residências no Estado em função das chuvas. Já na região Noroeste, em Natividade, 27 pessoas permanecem desalojadas.

Ontem, o governo do Estado anunciou duas ações para auxiliar às vítimas das enchentes: a instalação de um Hospital de Campanha, no Ciep Vinícius de Moraes, na Rua Isitiba, s/n°. Parque Colonial, Lote 15, em Belford Roxo. A unidade terá capacidade para até 500 atendimentos/dia e já está sendo montada. Além disso, foi anunciada a criação do aluguel social, que será repassado aos municípios de Belford Roxo e Duque de Caxias, os mais atingidos na Baixada Fluminense, para ajudar temporariamente pessoas que não possam voltar para suas casas.