João Paulo Aquino , JB Online
RIO - Os passageiros oriundos da Europa que desembarcaram no Aeroporto Internacional do Galeão, nesta quarta-feira, foram orientados com panfletos explicativos em português, inglês e espanhol. Muitos se surpreenderam com os cuidados tomados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Lá no aeroporto de Madri não recebi nenhuma explicação, talvez aqui esteja melhor do que lá comparava o padre Bruno Lins ao desembarcar. No voo não tinha ninguém com máscara, no aeroporto, os funcionários todos trabalhavam protegidos.
Funcionários de uma empresa terceirizada foram contratados para fazer a higienização dos aviões que aterrissam no Galeão. Resíduos sólidos dos aviões estão sendo incinerados no próprio aeroporto a fim de evitar riscos de contaminações.
Na farmácia do terminal dois do aeroporto internacional, o casal mexicano Miguel Agnesi, 31 anos, e Ana Sanches, 24 anos, compravam máscaras.
- Estamos retornando para o México e queremos nos proteger - conta o engenheiro. - Lá não, esse tipo de proteção está em falta.
Segundo o casal, a gripe suína afetou muito a vida do país. Eles contaram que seus país estão com medo de pegar a doença e que restaurantes, cassinos, escolas, lojas e outros estabelecimentos estão fechados.