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RIO - O Espaço Empreendedorismo Social, um dos projetos do Sebrae/RJ, teve mais uma vez grande destaque no Fashion Business, que aconteceu de 13 a 16 de janeiro na Marina da Glória, paralelamente ao Fashion Rio. Os sete grupos produtivos venderam mil peças, o equivalente a R$ 40 mil em pedidos, número seis vezes superior à edição anterior.
Somente de contatos estabelecidos foram 300. Muitos deles, ocorreram após empresários conhecerem a estratégia do Sebrae/RJ no Empreendedorismo Social que vai desde o interesse em captar mão-de-obra e fornecer insumos e matéria prima até unir esforços junto à entidades destinadas a este segmento.
Um dos 300 contatos foi com o cônsul de Angola, que manifestou interesse em estabelecer parceria com o Sebrae/RJ. A reunião deverá ser agendada em fevereiro. Diversos secretários municipais e estaduais, entre eles o de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, e a subsecretária Dulce ngela, visitaram o Espaço Empreendedorismo Social e elogiaram o trabalho.
- O diferencial com o qual o Sebrae/RJ vem trabalhando junto às comunidades de baixa renda, especialmente no que se refere às estratégias voltadas à inclusão social e ao tratamento de toda a cadeia do produtiva, é o mais importante dentro do Empreendedorismo Social destacou Dulce ngela.
Conceito da Coleção DOM
Uma inquietude da parte do Sebrae/RJ com relação à responsabilidade de gerar trabalho e renda, por meio da inclusão social, em comunidades de baixo IDH deu origem à coleção DOM. Havia ainda um grande potencial a ser explorado. Por isso, a estratégia foi ouvir os protagonistas do processo comunidades, instituições parceiras, consultores, equipe envolvida, clientes para que ele pudesse ser aprimorado.
A estratégia de atuação de toda a rede que envolve o Empreendedorismo Social foi construída baseada em três pilares: Dignidade de morar em Nova Iguaçu, Três Rios, Rio Comprido, Maré e Rocinha; Ousadia de criar, sonhar, extrapolar e acreditar quando ninguém acredita; e maestria de quem cria por meio de materiais e técnicas mais diversas, tais como fibra de bananeira, bordado, pintura em tecido, macramê, e tear, entre outras.
Cada grupo produtivo idealizou uma peça inspirada na cidade do Rio de Janeiro. Foram produzidas aproximadamente 70 peças entre bolsas, mochilas, camisetas, batas, vestidos, saias e acessórios made in Rocinha, Três Rios, Nova Iguaçu, Rio Comprido e Maré.
A programação do Espaço contou com caravanas e estágio dos sete grupos produtivos Cabe Mais Um e Moda Étnica, (Rocinha), Cerâmica Negra (Maré), Marias das Artes (Três Rios), Ressurgir (Rio Comprido), Estação do Nó e Fio Nobre (Nova Iguaçu) que visitaram o Fashion Business, acompanhados dos gestores de projetos. O objetivo foi avaliar, analisar e dar um retorno sobre pontos a serem aprimorados no trabalho desenvolvido e reforçar os pontos fortes.