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Obras do PAC são retomadas no Rio

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Ana Paula Verly, Jornal do Brasil

RIO - O prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Habitação, Jorge Bittar, reconheceram que as obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) em Manguinhos e no Complexo do Alemão, na Zona Norte, estão atrasadas. Em visita às duas comunidades, nesta quinta-feira, os dois prometeram que todas as intervenções do programa estarão prontas no fim do ano.Segundo Bittar, os trabalhos pararam em setembro por causa do atraso nas desapropriações.

Na Favela da Grota, no Alemão, a pausa não aconteceu, segundo moradores. Bittar explicou, ao saber do comentário, que as pendências de licenciamentos, pagamentos e reassentamentos fizeram o ritmo cair a quase zero .

Até setembro terminaremos o reassentamento de 2.642 famílias e no fim do ano, as obras disse Bittar.

As empreiteiras só não retiraram os canteiros porque isso tem um custo muito alto acrescentou.

As obras do PAC nos dois complexos somam R$ 200 milhões cerca de 70% do governo federal e o restante da prefeitura. Incluem a pavimentação de ruas, construção de creches e postos do programa Saúde da Família (PSF); implantação de redes de água e esgoto e drenagem, praças, áreas de esporte e de lazer; além de iluminação, arborização e coleta de lixo permanente.

Em Manguinhos, o investimento de R$ 93,3 milhões contempla sete localidades. Para o Alemão, são R$ 106,7 milhões para a Nova Brasília, Joaquim Queiroz e Grota.

Outra preocupação são as chuvas de verão. É urgente a dragagem do Rio Faria-Timbó e a remoção das 300 famílias que vivem às margens do Canal do Cunha.

Se chover forte, vamos ficar embaixo d'água e perder tudo. O nosso medo é a chuva carregar aquelas casas alertou o presidente da Associação de Moradores da Mandela de Pedra, Valério dos Santos.

Jorge Bittar também anunciou a implantação de programas sociais, visando a preservação ambiental, junto com as obras do PAC.

Vamos criar um departamento de inclusão social para promover a formação profissional, a educação de adultos, inclusão digital e a preservação do meio ambiente.