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RIO - A Transpetro, subsidiária de logística e transporte da Petrobras, assinou nesta quinta-feira contrato com o estaleiro fluminense Eisa para a construção de quatro petroleiros Panamax, previstos para a primeira fase do seu Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef).
Agora são oito os navios constantes da primeira fase do programa com construção garantida no Rio: o Estaleiro Mauá, instalado em Niterói, já havia assinado contrato com a Transpetro para fazer quatro navios destinados ao transporte de produtos claros derivados de petróleo.
No total, a primeira fase do Promef prevê investimentos de US$ 2,5 bilhões na construção de 26 navios. O programa permitiu o deslanche da indústria da construção naval no Brasil, que estava às voltas com um marasmo de 20 anos, depois de o País ter sido o segundo maior fabricante de navios de grande porte do mundo, na década de 70, de acordo com o governo do Estado.
A segunda fase do Promef com previsão para a construção de mais 23 navios começou em julho, com o envio dos editais para os estaleiros convidados. Estão programados para a segunda fase sete navios petroleiros quatro Suezmax e três Aframax todos com posicionamento dinâmico (pela primeira vez fabricados no Brasil), além de nove navios de produtos, cinco para transportar gás liquefeito de petróleo e três para bunker (combustível de embarcações).
Os quatro navios de produtos claros, a serem construídos pelo Estaleiro Mauá, têm capacidade aproximada de 48 mil toneladas de porte bruto e custarão, no total, US$ 277 milhões.