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Sobe para 75 o número de pessoas monitoradas por morte de sul-africano

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JB Online

RIO - Técnicos do Ministério da Saúde, das Secretarias Estadual e Municipal de Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) decidiram aumentar para 75 o número de pessoas monitoradas por ter tido contato direto com fluidos e secreções (sangue, muco, urina, fezes) do sul-africano que morreu de febre hemorrágica de causa não identificada na terça-feira.

Segundo nota do Ministério da Saúde, nenhuma das pessoas monitoradas apresentou sintomas que indiquem contaminação. Não foi indicada a realização de quarentena, pois a transmissão da doença somente ocorre após o início dos sintomas. Todas as pessoas passam por monitoramento clínico, com verificação da temperatura duas vezes ao dia. Também são observadas a ocorrência de outros sinais ou sintomas, como dores de cabeça, diarréia, vômitos, pele amarelada, calafrios e dores na garganta.

Foram descartados, nesta quinta-feira, diagnósticos de hepatites virais e hantavirose. Já havia sido descartado dengue, malária e ebola. Outras hipóteses, como leptospirose e arenavírus, continuam sendo investigadas. Os resultados finais dos exames devem sair no início da próxima semana.

Nesta quinta-feira, ocorreu, em Brasília, uma audioconferência entre representantes do Ministério da Saúde, da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS) e do hospital em Johannesburgo, na África do Sul, onde o paciente fez a cirurgia ortopédica.

Os médicos trocaram informações sobre as quatro pessoas com arenavírus que morreram no hospital de Johannesburgo e sobre uma mulher, também infectada por arenavírus, mas que sobreviveu.