Felipe Sáles, JB Online
RIO - A CPI das Milícias aberta na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) apresenta nesta sexta-feira, às 11h, o relatório final desenvolvido ao longo de cinco meses de trabalho. O relatório, aprovado por unanimidade, reúne em torno de 50 entrevistas (entre políticos, secretários e empresas) e recebeu quase 1 mil denúncias através do Disque Milícia, criado na Alerj. Todas as denúncias foram mapeadas e serão enviadas ao Ministério Público do Estado.
Entre as pessoas ouvidas pela CPI, presidida pelo deputado Marcelo Freixo (PSOL), estão o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, delegados e promotores, além de deputados e vereadores (alguns recentemente eleitos) suspeitos de fazerem parte de milícias. Freixo decidiu priorizar a atuação dos grupos paramilitares nas regiões de Jacarepaguá e Campo Grande, que são as que mais sofrem com a atuação das milícias.
Freixo já manifestou seu desejo de que o Disque Milícia (0800 28 20 376) continuasse em funcionamento após o encerramento dos trabalhos. O serviço é gratuito e atende de segunda a sexta-feira, das 10h às 17h.