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Estado conclui nova obra de despoluição da Barra

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JB Online

RIO - O governador Sérgio Cabral entregou, nesta segunda-feira, na Praça Araújo, mais uma obra do Programa de Saneamento da Barra da Tijuca, Jacarepaguá e Recreio dos Bandeirantes (PSBJ). A elevatória do Jardim Oceânico, inaugurada vai impedir que cerca de 360 litros de esgoto por segundo sejam despejados nas lagoas da região. O sistema, localizado no início da Barra da Tijuca, é o segundo mais importante do programa o primeiro é a elevatória de Marapendi, entregue há alguns meses.

A Cedae anunciou novas etapas do PSBJ, como a inauguração em 40 dias da elevatória Faria de Brito na região do Condomínio Santa Mônica e o início, em 20 dias, das obras do sistema da Lagoa da Tijuca, que vai coletar esgotos produzidos por imóveis no entorno do BarraShopping, incluindo o próprio centro comercial.

Segundo o presidente da Cedae, Wagner Victer, a empresa está acelerando o ritmo das obras de implantação da rede coletora de esgotos do Recreio dos Bandeirantes para que o governo do estado possa inaugurá-las em 2009. Em seis meses, a ETE da Barra da Tijuca, que hoje envia quase mil litros de esgotos por segundo ao mar e a 40 metros de profundidade, colocará em funcionamento o sistema de tratamento primário do material coletado.

A elevatória do Jardim Oceânico vai receber e bombear para o emissário inicialmente 140 litros por segundo de esgotos e gradativamente aumentará o número até atingir a carga plena de 360 litros por segundo. Ela captará esgoto dos bairros do Jardim Oceânico, Itanhangá, Joatinga e Barrinha, beneficiando diretamente cerca de 160 mil habitantes. Também foram instalados cerca de mil metros de rede coletora de esgotos. A Cedae, que investiu R$ 5,2 milhões no projeto, acelerou as obras, terminando-as com quase quatro meses de antecedência, para ajudar o Rio em sua candidatura a sede das Olimpíadas de 2016.

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, pregou ações mais amplas que apenas a implantação de rede coletora de esgotos na região. Ele disse que é preciso acabar com o lixo flutuante e com a erosão das encostas que ajudam a poluir o sistema lagunar, além do desassoreamento dele.