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RIO - A Superintendência Estadual de Rios e Lagoas (Serla) inicia nesta semana, os trabalhos de remoção das pedras que, em decorrência de uma forte ressaca, rolaram das laterais do costão rochoso e caíram na entrada do túnel extravasor da Lagoa de Piratinga, em Niterói, Região Metropolitana do Rio. O túnel foi inaugurado recentemente e tem 988 metros de comprimento, cinco metros de largura e quatro metros e meio de altura. O canal permite a ligação entre o mar e a lagoa e renova e melhora a qualidade da água, que com os deslizamentos, teve seu fluxo reduzido.
Segundo a presidente da Serla, Marilene Ramos, por ocasião da inauguração do túnel já estava previsto um trabalho de contenção no costão rochoso, onde foi observada a existência de pedras fracionadas. Segundo Marilene, o trabalho ainda não havia sido feito por causa das condições do mar, que nesta época do ano enfrenta períodos freqüentes de ressaca.
Para executar o serviço, a Serla vai utilizar mergulhadores a fim de avaliar as condições técnicas para a retirada das pedras, que será feita com o auxílio de um rebocador. Depois de removidas as rochas, a Serla dará início as obras de contenção, tão logo as condições do mar estejam favoráveis.
O túnel extravasor permite a renovação de 10 mil metros cúbicos de água por dia, contribuindo para a recuperação ambiental da lagoa. Com os deslizamentos, esse volume foi reduzido, impedindo a migração dos peixes. Mas com a remoção das rochas, a renovação da água será normalizada.
Segundo a Serla, também será construída uma nova ponte sobre o Rio Tibau. A licitação já foi realizada e a empresa vencedora Prosec - Projetos em Construções em Engenharia Ltda, deve iniciar os trabalhos no próximo mês. O custo da obra será de R$ 1,371 milhão, financiado com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam).