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Reforma no Inca pode localizar mais doadores de medula-óssea

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Agência Brasil

RIO - O Instituto Nacional de Câncer (INCA), do Ministério da Saúde, inaugura nesta segunda-feira as novas instalações do Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (Bscup). O Banco, inaugurado em 2001, tem o objetivo de localizar doadores para pacientes que necessitam de transplante de medula-óssea. Segundo o Instituto, o sangue que circula no cordão umbilical possui um grande número de células-tronco, que são fundamentais nesse tipo de transplante.

A expansão da unidade, que integra o Centro de Transplante de Medula Óssea do Inca, contou com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com recursos no valor de R$ 4 milhões.

Segundo o BNDES, a unidade pode contribuir para a formação da Rede Pública de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário para Transplante de Células-Tronco Hematopoéticas (Rede BrasilCord).

A rede foi criada em 2004 pelo Ministério da Saúde e deve ser integrada por até 12 bancos de células-tronco em diversas regiões brasileiras. De acordo com o INCA, com as obras, o Bscup teve sua capacidade de armazenamento aumentada de três mil para dez mil bolsas de sangue de cordão umbilical.

Mais oito unidades deverão ser criadas nos estados do Ceará, Pernambuco, Pará, Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, além do Distrito Federal. A meta é armazenar em torno de 50 mil cordões nos próximos três anos. O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, deve participar da inauguração.

Segundo informou o BNDES, estão sendo analisados projetos de financiamento no valor de R$ 30 milhões visando a implantação da Rede BrasilCord que tem, até o momento, quatro unidades em funcionamento. São elas o Inca, no Rio de Janeiro; o Hospital Albert Einstein e os hemocentros da Unicamp, em Campinas, e de Ribeirão Preto, todos em São Paulo.