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Reconstituição pretende elucidar a morte de milionário de Rio Bonito

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Agência JB

RIO BONITO - Hoje, às 11 horas, vai ser realizada mais uma reconstituição da morte do milionário René Senna, em Rio Bonito.

A situação da viúva Adriana Almeida se complica cada vez mais. São uma série de indícios que fortalecem a hipótese de que Adriana seja a mentora do crime. Tudo gira em torno da herança, do dinheiro , afirmou o delegado do caso, Roberto Cardoso, titular da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro.

Adriana Almeida, a viúva, era quem contratava e demitia os funcionários da fazenda. Ela teria se aliado a uma amiga e a quatro ex-seguranças do milionário: o cabo da Polícia Militar Marcos Antônio Vicente; o sargento Ronaldo Amaral de Oliveira; o funcionário público Edinei Gonçalves Pereira; a professora de educação física Janaína Almeida e o marido dela, o ex-PM Anderson de Souza que, segundo as investigações, pode ser o autor dos disparos.

Os suspeitos foram indiciados por homicídio duplamente qualificado isso acontece quando o motivo do crime é fútil e a vítima não tem chance de defesa. René Senna não tinha as duas pernas, que foram amputadas por complicações causadas pelo diabetes.

Todos os suspeitos negaram envolvimento no caso, mas a polícia informou que os depoimentos apresentam contradições.

Na reconstituição, os policiais da própria delegacia de homicídios, baseados nos depoimentos prestados até o momento, vão simular o assassinato.

René Senna, ex-lavrador e ex-açougueiro, ganhou sozinho o prêmio de R$ 52 milhões da Mega Sena em julho de 2005. Ele foi assassinado com quatro tiros no dia 7 de janeiro quando estava em um bar que costumava freqüentar, sem os seguranças.