Portal Terra
RIO - O Supremo Tribunal Federal negou habeas-corpus a Adriana Almeida, viúva do milionário da Mega-Sena, Renné Senna, assassinado no dia 7 de janeiro, em Rio Bonito, no interior do Rio de Janeiro. A decisão foi da ministra Carmen Lúcia. Adriana está presa desde o dia 30 de janeiro, suspeita de envolvimento com a morte do marido. Nesta quinta-feira, Adriana prestou depoimento ao titular da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, Roberto Cardoso. Segundo o delegado, Adriana tentou durante todo o depoimento levantar suspeita sobre o ex-PM Anderson Souza, que também está preso.
A defesa de Adriana alega que a prisão dela é desnecessária, pois já prestou depoimento, possui residência certa e conhecida e sua liberdade não representaria ameaça para o prosseguimento das investigações.
O delegado, porém, disse ainda que há vários elementos que justificam a permanência da viúva na cadeia, entre eles está a suspeita de que ela seria a mandante do crime. Na segunda-feira, o delegado pedirá a prorrogação da prisão temporária de Adriana, que expira na quarta.
Cardoso adiantou que, caso a Justiça não aceite o pedido, a polícia vai tentar manter Adriana presa. Fará um novo pedido de prisão pela suspeita de envolvimento dela na morte de um dos seguranças do milionário. O policial militar Davi Vilhena foi executado em setembro do ano passado.