Agência JB
RIO - As algas que surgiram em grande quantidade na Lagoa Rodrigo de Freitas desde a última terça-feira, formando uma extensa mancha verde no espelho d´água, não são tóxicas. A afirmação é da chefe da Divisão de Qualidade da Água da Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), Fátima Soares.
De acordo com Fátima, as algas são de dois tipos: as microalgas, que não apresentam características tóxicas, e as macroalgas, que são benéficas à lagoa.
Apesar de apresentarem coloração esverdeada semelhante à das algas encontradas na Praia da Barra da Tijuca, estas, sim, tóxicas, que causaram interdição do trecho onde se proliferaram, as algas que surgiram na lagoa nada têm de tóxicas, pertencendo a outra classe de plantas ressaltou Fátima, acrescentando que não há nenhum risco dessas plantas migrarem em direção às praias da Zona Sul, como Ipanema e Leblon.
O aparecimento de algas na Lagoa Rodrigo de Freitas é comum nesta época do ano devido ao calor, à luminosidade e à presença de esgoto na água. O mesmo ocorre nas lagoas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, praticamente cobertas por algas.
Segundo Fátima, as praias não recomendadas ao banho neste final de semana são Botafogo, Flamengo, Urca, Barra da Tijuca (no trecho entre o Quebra-Mar e o Pepê) e Barra de Guaratiba. As demais estão liberadas.
As informações são da Secretaria de Comunicação do governo do estado.