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Duas receitas diferentes para atrair investimentos

Índio e Trindade apresentam propostas na sabatina da Fecomércio

Alexandre Macieira/Divulgação Fecomércio-RJ -
Índio (à esq.) diz que o caminho para atrair novos investimentos é melhorar a segurança; Trindade (à dir.) defende corte de gastos
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Índio da Costa (PSD) e Marcelo Teixeira (Partido Novo), candidatos ao governo do Rio, foram sabatinados, ontem, por empresários fluminenses em encontro da série promovida pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) está promovendo com postulantes ao Palácio Guanabara, na sede da entidade, no Flamengo. Os candidatos apresentaram aos representantes do setor suas principais propostas de governo e responderam a perguntas sobre o crescimento e desenvolvimento do estado.

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Índio (à esq.) diz que o caminho para atrair novos investimentos é melhorar a segurança; Trindade (à dir.) defende corte de gastos (Foto: Alexandre Macieira/Divulgação Fecomércio-RJ)

Índio da Costa destacou, mais uma vez, que a questão da segurança no estado será uma prioridade em seu governo, se for eleito. “Para destravar a economia, gerar emprego e oportunidades, precisamos, definitivamente, garantir segurança pública. A sensação de segurança atrai investimentos, produz resultados, gera emprego e oportunidades de trabalho. (...) Vamos recuperar o Rio com lei e com ordem, com seriedade e com transparência, entendendo que o setor produtivo tem que ter apoio, diferente do que a gente vem vendo nos últimos anos. O que me traz para essa candidatura, além da reestruturação do estado, é o binômio segurança com qualificação profissional”, afirmou o candidato do PSD.

Marcelo Trindade, por sua vez, defendeu cortes nos gastos do estado para atrair investimentos para a economia fluminense. “Para criar capacidade de investimentos, que hoje é inexistente, é preciso reduzir as despesas do Estado, atraindo capital privado com o corte de gastos. Junto com um grande programa de concessões de rodovias e ferrovias podemos fazer com que a atividade econômica cresça. (...) Sem cortar despesas, não conseguiremos recuperar a capacidade de investimento. Já a geração de empregos é decorrência da redução da violência e do aumento do turismo. O Rio é uma porta de entrada, mas precisamos de mais segurança para diminuir a ociosidade das instalações turísticas”, afirmou Trindade.