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Justiça nega nova tentativa de Flávio em bloquear apuração de caso Queiroz

O desembargador negou o pedido afirmando que não houve vazamento de dados sigilosos

Reprodução Instagram -
Devido a postagens de apoio ao clã Bolsonaro, o promotor Claudio Calo desistiu de investigar movimentações financeiras suspeitas de Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro na Alerj: caso será redistribuído pela Central de Inquéritos do Ministério Público do Rio
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A Justiça do Rio de Janeiro negou liminar pedida pelo senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) para suspender a investigação contra seu ex-assessor Fabrício Queiroz.
O senador apontou razões semelhantes à apresentada sem sucesso ao STF (Supremo Tribunal Federal) de que seu sigilo bancário foi quebrado sem autorização judicial.
O desembargador Antônio Carlos Nascimento Amado, da 3ª Câmara Criminal, negou o pedido afirmando que não houve fornecimento de dados sigilosos.

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Devido a postagens de apoio ao clã Bolsonaro, o promotor Claudio Calo desistiu de investigar movimentações financeiras suspeitas de Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro na Alerj: caso será redistribuído pela Central de Inquéritos do Ministério Público do Rio (Foto: Reprodução Instagram)

Queiroz é investigado em razão da movimentação financeira atípica de R$ 1,2 milhão em sua conta bancária entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017.
Em nota, o senador criticou o vazamento da decisão, sob sigilo.
"Mais uma vez alguns membros do Ministério Público do Rio vazam, ilegalmente, informações sigilosas, reforçando a urgência de que sejam julgadas minhas representações contra Eduardo Gussem, chefe do MP/RJ, e Cláucio Cardoso, procurador responsável pelo meu caso, para apurar os crimes de vazamento de informação sigilosa e de improbidade administrativa", afirma a nota.
"Fica cada vez mais claro para o Brasil que não fiz nada de errado e que tive meu sigilo bancário quebrado sem autorização judicial. Vou recorrer a todas as instâncias para fazer valer meu direito e para responsabilizar aqueles que tentam atacar minha reputação ilibada com acusações absurdas e fantasiosas", diz o posicionamento.