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Witzel anuncia nome para o RioPrevidência

Sergio Aureliano Machado era perito do tribunal onde ex-juiz atuava

Arquivo pessoal -
Machado tem 65 anos e está à frente de empresa de consultoria previdenciária
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O governador eleito Wilson Witzel (PSC) anunciou, ontem, o primeiro integrante do seu futuro governo. O atuário e economista Sergio Aureliano Machado da Silva assumirá o RioPrevidência — Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro, criado em 1999, pelo então governador Anthony Garotinho, adversário de Witzel no primeiro turno das eleições. Eles se conheceram em 2016, quando trabalharam juntos. Silva era perito da vara federal onde Witzel atuava, no Rio de Janeiro.

“Eu me surpreendi quando soube que ele era candidato a governador. Porém, há pelo menos dois anos, ele tinha como objetivo de vida chegar a esse cargo”, contou Machado, que, como consultor do Banco Mundial, atuou no projeto de reforma da Previdência Social (Emenda Constitucional 20), entre 1997 e 2002.

O então candidato pediu para o ex-colega de trabalho um diagnóstico para o Rio Previdência para ser utilizado durante a campanha eleitoral. Segundo Silva, a situação do Rio, em termos de previdência social, é “complicada”. Ano passado, o governador Luiz Fernando Pezão informou que o rombo estava em R$ 12 bilhões.

Macaque in the trees
Machado tem 65 anos e está à frente de empresa de consultoria previdenciária (Foto: Arquivo pessoal)

Aos 65 anos, o atuário está à frente da SAMS Atuária, empresa de consultoria e prestadora de serviços previdenciários, tanto para governos quanto para empresas privadas. A SAMS já prestou serviços para o Instituto de Resseguro do Brasil, Banco Itaú e Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.

Dentre seus clientes, estão também a Confederação Nacional dos Municípios, Fundação Capesesp (Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde) e Fundação Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia).

Silva é membro do Instituto Brasileiro de Atuária (IBA), tendo sido presidente da instituição por duas vezes. Também faz parte do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Foi presidente da Cia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro (CERJ), entre 1992 e 1995, e é consultor de previdência de vários fundos de pensão privados.

Governo de transição

Amanhã está prevista para acontecer a primeira reunião da equipe de transição, no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, em Laranjeiras. Segundo Witzel, foi o próprio governador Pezão quem ofereceu o espaço para a equipe do seu sucessor se instalar.

Líder da bancada do PSC na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Márcio Pacheco está “acompanhando bem de perto” os trabalhos para o início da transição de governos. “Vou ajudar no que me chamarem. Porém, por conta da minha experiência na Alerj, acredito que posso contribuir com questões relacionadas a orçamento e saúde”, comentou Pacheco.

Além dele e do próprio Witzel, cuidam da transição o vice-governador, Claudio Duarte, e os advogados Bernardo Santoro e Lucas Tristão, sócio de Witzel em um escritório de advocacia.

O governador eleito Wilson Witzel (PSC) anunciou, ontem, o primeiro integrante do seu futuro governo. O atuário e economista Sergio Aureliano Machado da Silva assumirá o RioPrevidência — Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro, criado em 1999, pelo então governador Anthony Garotinho, adversário de Witzel no primeiro turno das eleições. Eles se conheceram em 2016, quando trabalharam juntos. Silva era perito da vara federal onde Witzel atuava, no Rio de Janeiro. “Eu me surpreendi quando soube que ele era candidato a governador. Porém, há pelo menos dois anos, ele tinha como objetivo de vida chegar a esse cargo”, contou Machado, que, como consultor do Banco Mundial, atuou no projeto de reforma da Previdência Social (Emenda Constitucional 20), entre 1997 e 2002.O então candidato pediu para o ex-colega de trabalho um diagnóstico para o Rio Previdência para ser utilizado durante a campanha eleitoral. Segundo Silva, a situação do Rio, em termos de previdência social, é “complicada”. Ano passado, o governador Luiz Fernando Pezão informou que o rombo estava em R$ 12 bilhões.Aos 65 anos, o atuário está à frente da SAMS Atuária, empresa de consultoria e prestadora de serviços previdenciários, tanto para governos quanto para empresas privadas. A SAMS já prestou serviços para o Instituto de Resseguro do Brasil, Banco Itaú e Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo.Dentre seus clientes, estão também a Confederação Nacional dos Municípios, Fundação Capesesp (Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde) e Fundação Coelba (Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia).Silva é membro do Instituto Brasileiro de Atuária  (IBA), tendo sido presidente da instituição por duas vezes. Também faz parte do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS). Foi presidente da Cia de Eletricidade do Estado do Rio de Janeiro (CERJ), entre 1992 e 1995, e é consultor de previdência de vários fundos de pensão privados.

Governo de transição Amanhã está prevista para acontecer a primeira reunião da equipe de transição, no Palácio Guanabara, sede do governo estadual, em Laranjeiras. Segundo Witzel, foi o próprio governador Pezão quem ofereceu o espaço para a equipe do seu sucessor se instalar.Líder da bancada do PSC na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o deputado Márcio Pacheco está “acompanhando bem de perto” os trabalhos para o início da transição de governos. “Vou ajudar no que me chamarem. Porém, por conta da minha experiência na Alerj, acredito que posso contribuir com questões relacionadas a orçamento e saúde”, comentou Pacheco. Além dele e do próprio Witzel, cuidam da transição o vice-governador, Claudio Duarte, e os advogados Bernardo Santoro e Lucas Tristão, sócio de Witzel em um escritório de advocacia.