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Museu Nacional é liberado para ações de prevenção e estabilização

O acesso estava bloqueado por causa do risco de desabamento

Fernando Frazão/Agência Brasil -
O gestor de projetos de conservação José Luiz Perdessoli Junior (direita), integrante da missão da Unesco, chega para avaliar o resgate nos escombros e reconstrução do patrimônio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, após o incêndio.
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O prédio do Museu Nacional do Rio de Janeiro, que pegou fogo há 12 dias, será desinterditado apenas para serviços de prevenção e estabilização do edifício. A decisão foi divulgada hoje (14) pela Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil do Rio (Subpdec), vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública. O local foi atingido pelo incêndio no último dia 2, que destruiu 90% do acervo que reunia 20 milhões de peças.

A Subpdec informa em nota que a Universidade Federal do Rio de Janeiro assumirá responsabilidade técnica. “Uma equipe de engenheiros da Universidade Federal do Rio de Janeiro assumiu a responsabilidade técnica - condição determinante para a desinterdição – e, a partir de agora, fica encarregada de serviços emergenciais, de prevenção e estabilização da edificação”

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O gestor de projetos de conservação José Luiz Perdessoli Junior (direita), integrante da missão da Unesco, chega para avaliar o resgate nos escombros e reconstrução do patrimônio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, após o incêndio. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O edifício estava interditado desde o incêndio, por causa do risco de desabamento da estrutura interna. A equipe de engenheiros da UFRJ vai fazer obras de contenção dos escombros. Nesta etapa serão iniciadas as buscas a restos do acervo que tenham escapado do incêndio.

Polícia Federal

Porém, de acordo com assessoria de imprensa da UFRJ, o prédio do Museu Nacional permanece interditado pela Polícia Federal até que seja concluído o processo para aquisição de lona de cobertura que vai proteger o acervo que estiver sob os escombros. A UFRJ planeja a compra de uma estrutura maior, que vai cobrir todo o prédio de 5 mil metros quadrados.

Os trabalhos no local são conduzidos pela reitoria da UFRJ, direção do Museu Nacional, pelo escritório técnico da universidade e por uma comissão independente com profissionais do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) que vai atuar na perícia.