A destruição do acervo histórico do Museu Nacional, que auxiliou pesquisas de instituições em todo o planeta, repercutiu rapidamente em todo o mundo ontem. O presidente da França, Emmanuel Macron, ofereceu a ajuda de especialistas locais na reconstrução do museu. Gesto semelhante foi realizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Museus renomados, como o Louvre, também se solidarizaram.
Macron se manifestou através do Twitter. “O incêndio do museu no Rio é uma tragédia”, escreveu o dirigente. “A Franca colocará seus especialistas a serviço do povo brasileiro para ajudar na reconstrução”, afirmou. A ministra da Cultura de seu governo, Françoise Lyssen, reforçou que as equipes dos museus franceses estarão à disposição do Brasil.
Já a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, considerou “incalculável” a perda da herança cultural representada pelo acervo do Museu Nacional, e colocou a entidade à disposição das autoridades do Brasil “para mobilizar toda a sua experiência, especialmente no terreno da proteção e a conservação do patrimônio cultural” para atenuar as consequências irreparáveis do incêndio.
O Museu do Louvre, sediado em Paris, também lamentou o incêndio no Twitter. “O Louvre expressa sua mais viva solidariedade com o museu e seus funcionários. É uma enorme perda para o Brasil e o patrimônio mundial”, afirma trecho do comunicado da instituição francesa.
Mensagens de apoio também foram divulgadas pelo Museu de História Natural e pela Biblioteca Nacional do Reino Unido, além de outras instituições científicas nos Estados Unidos e no Canadá.