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Presidenciáveis citam 'barbárie' e lamentam assassinato brutal de apoiador de Lula por bolsonarista no Mato Grosso

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Por POLÍTICA JB
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Publicado em 09/09/2022 às 19:24

Alterado em 09/09/2022 às 19:25

O bolsonarista Rafael Oliveira usou um machado para matar o petista Foto: Polícia Civil do MT/Divulgação

O assassinato brutal do eleitor de Lula Benedito dos Santos, no Mato Grosso, nesta sexta (9), por um colega de trabalho bolsonarista, gerou reações entre os principais candidatos à Presidência. O crime teria sido motivado por uma discussão política após a vítima defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo a polícia civil do Mato Grosso, Rafael Silva de Oliveira, de 22 anos, apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), deu 15 facadas e usou um machado para tentar decapitar Benedito, de 42 anos. A vítima e o assassino trabalhavam juntos e o crime ocorreu em Confresa, a cerca de 1 mil quilômetros da capital Cuiabá.

Em reação ao ocorrido, os principais candidatos à Presidência se posicionaram em suas campanhas e também nas redes sociais. Lula, o líder das pesquisas de intenção de voto, que nesta sexta-feira (9) esteve em campanha no Rio de Janeiro, afirmou que o "Brasil não merece o ódio que se instaurou nesse país".

 

 

Já Ciro Gomes (PDT), se manifestou criticando a "polarização irracional", em referência a Lula e Bolsonaro. Ciro figura como o terceiro colocado nas pesquisas eleitorais.

 

 

A candidata do MDB, Simone Tebet, afirmou durante um compromisso de campanha que "esse não é o Brasil que queremos", e cobrou um posicionamento de Bolsonaro.

"O Brasil é um país de paz, quer paz e união. Especialmente na área da política. A política não é isso, a política é a arte de realizar os sonhos das pessoas. Nós precisamos que o presidente da República dê um basta nisso, ele estimula o ódio, ele instiga o ódio através de fake news e de suas redes sociais", afirmou.

Os candidatos Soraya Thronickle (União Brasil), Felipe D'Ávila (Novo) e Leonardo Péricles (UP) também lamentaram o crime no Mato Grosso. Thronickle afirmou que "estamos regredindo de mãos dadas com a barbárie". D'Ávila deu uma declaração semelhante e afirmou que "quando a política é tomada pela violência, significa que caminhamos rumo à barbárie". Já Péricles afirmou que a "violência é um dos sinais do avanço do fascismo".

 

 

Até o momento, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que fez campanha em cidades do Maranhão e de Tocantins nesta sexta-feira (9), não se manifestou publicamente sobre o ocorrido. (com agência Sputnik Brasil)

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