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Ciro Gomes sugere boicote a empresários que pedem fim do estado democrático

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Por POLÍTICA JB com Agência Estado
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Publicado em 18/08/2022 às 07:45

Alterado em 18/08/2022 às 07:45

Ciro Gomes Foto: Folhapress / Diego Padgurschi

Izael Pereira - O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) usou as redes sociais para sugerir que empresários que pedem o “fim do nosso Estado Democrático de Direito” sejam boicotados pela sociedade. “Em relação a empresários golpistas, a sociedade tem uma excelente arma nas mãos: seu poder de compra. Está na hora de boicotar os produtos e serviços de facínoras que querem o fim do nosso Estado Democrático de Direito”, publicou no Twitter.

Ciro ressaltou que, assim como existe um pequeno grupo “golpista” nas Forças Armadas, há, também, um “grupelho de amantes da ditadura no empresariado”. O candidato cobrou das autoridades que os identifiquem e os punam “para que fiquem ainda menores". "Sejam reduzidos a pó”, completou.

No WhatsApp, conforme reportagem do Metrópoles desta quarta-feira (17), empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) trocam mensagens nas quais defendem abertamente a possibilidade de um golpe, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença a corrida eleitoral.

Entre os empresários estão: José Koury, dono do Barra World Shopping, no Rio de Janeiro, que disse no dia 31 de julho que preferiria “uma ruptura” com o Estado Democrático de Direito ao invés do retorno do PT, afirmando que o País virar uma ditadura não atrapalharia os negócios internacionais. Outros membros do grupo incluem Luciano Hang, da Havan, Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu, e André Tissot, do Grupo Sierra.

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