POLÍTICA

Bolsonaro admite 'chumbo' em proposta de voto impresso e acusa Barroso de 'apavorar' oposição

O presidente Jair Bolsonaro admitiu, nesta segunda-feira (9), que a proposta de adoção do voto impresso será 'chumbada' em votação no plenário da Câmara agendada para esta semana

Por JORNAL DO BRASIL
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Publicado em 09/08/2021 às 12:45

Alterado em 09/08/2021 às 12:47

Presidente reclamou Foto: AP Photo / Eraldo Peres

Na quinta-feira (5), a proposta em causa foi 'chumbada' pelos deputados da comissão especial. Na sexta-feira (6), no entanto, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), anunciou que daria mais uma chance à PEC (Proposta de Emenda à Constituição), enviando-a ao plenário da Câmara.

O presidente, por sua vez, informou que teria havido um acordo com o ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"Tivemos um acordo antes, vai ser derrotada a proposta do voto impresso no plenário", disse Bolsonaro em entrevista à Brado Rádio, sem entrar em detalhes sobre a natureza do acordo, citado pela Reuters.

Segundo o presidente do Brasil, o ministro Barroso "apavorou parlamentares" da oposição sobre o voto impresso, uma vez que vários teriam questões relativas à Justiça Eleitoral.

De qualquer jeito, a PEC do voto impresso será votada nesta semana pelo plenário da Câmara, por decisão do presidente da Casa, Arthur Lira.

Lira disse que a decisão tem como objetivo pacificar as eleições de 2022, depois que o tema se tornou motivo de enorme tensão entre Bolsonaro, que defende essa proposta, e a cúpula do TSE, que defende o sistema atual.

Bolsonaro defendeu ainda a contagem manual dos votos assim que forem fechadas as seções eleitorais, proposta acrescentada no substitutivo da PEC. (com agência Sputnik Brasil)

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